Olhos,
vale tê-los se,
de quando em quando,
somos cegos,
e o que vemos não é o que olhamos,
mas o que o nosso olhar semeia no mais denso escuro.
Vida,
vale vivê-la se,
de quando em quando,
morremos,
e o que vivemos não é o que a vida nos dá,
nem o que dela colhemos,
mas o que semeamos em pleno deserto.
Poema de Luzmina Rodrigues
5 comentários:
Mmm...vale mesmo a pena abrir os olhos à vida?...
Acho que prefiro mante-los fechados. Posso apanhar um susto qd os abrir.
a mente permite que os olhos vejam mas os olhos nem sempre vem aquilo que a mente deseja perceber!
Somos nós que nos cegamos mesmo que o nosso mais profundo Eu nos diga, bem baixinho, algo que não desejamos ver ou ouvir!
É o curso da vida!
Smile e think positiv... porque passar a vida a olhar p tras para o que não se viu e tentar ver o que se desejou ter visto faz com que perdamos, na maioria das vezes, aquilo que os nossos olhos, no presente, veem e oportunidades fabulosas de sermos felizes passam por nós tudo porque simplesmente, a nossa mente deseja ver aquilo que já não dá para ver.
Tornam-se cega e evitando a mente de absorver a plenitude do presente para se poder esboçar um sorriso bem maior que no passado, no futuro!
Beijoka feijoka Tomatita!
Esse poema foi escrito por Mia Couto, e não por Luzmina Rodrigues...
Caro Anónimo, Luzmina Rodrigues é a personagem do livro de Mia Couto que, na estória, é dada como autora do poema. Claro está que o autor é o escritor, na realidade da vida e não na fição do livro...
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